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João Leão destaca que Orçamento Suplementar não tem aumento de impostos


Terça, 16 de Junho de 2020

O ministro de Estado e das Finanças, João Leão, destacou hoje no parlamento que, ao contrário de orçamentos suplementares anteriores, este "não tem cortes no Estado social e nas prestações sociais" e "não impõe nenhum aumento de impostos". Na sua intervenção inicial na Comissão de Orçamento e Finanças do parlamento, para debate do Orçamento Suplementar, João Leão salientou "um aspecto fundamental e absolutamente diferente do que foi aplicado em crises e orçamentos suplementares anteriores". "Tem curiosamente a ver com o que este Orçamento Suplementar não tem. Não tem cortes no Estado social e nas prestações sociais, não impõe nenhum aumento de impostos. Pelo contrário, continua a assumir as medidas de melhoria de rendimentos e de investimento no Estado social que foram acordados nesta casa no quadro da aprovação do Orçamento do Estado para 2020", assinalou o ministro.
O ministro, que tomou posse na segunda-feira, sucedendo a Mário Centeno, disse que o documento hoje debatido "acrescenta um envelope financeiro para dar cobertura orçamental ao Programa de Estabilização Económica e Social [PEES] aprovado recentemente pelo Governo".
João Leão passou, posteriormente, a elencar as medidas do PEES suportadas pelo Orçamento Suplementar de apoio ao emprego e às empresas, tendo antes referido que o país beneficia de ter tido "uma situação financeira de partida sólida", resultante do excedente orçamental de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) registada em 2019. "É, portanto, um programa que tem como objectivo central a promoção da estabilidade no actual contexto de crise e incerteza. Estabilidade na protecção do rendimento das famílias, estabilidade nos postos de trabalho e da capacidade produtiva das empresas, e estabilidade no financiamento das empresas", enumerou João Leão.
Questionado pelo deputado do PSD Afonso Oliveira sobre o "optimismo" das previsões económicas do Governo face a outras entidades, João Leão salientou que, pela primeira vez, a Comissão Europeia foi mais optimista do que o executivo, já que prevê uma queda do PIB de 6,8% em 2020, ao passo que as Finanças apontam para os 6,9%.


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