O Ministério Público defende uma pena de prisão efectiva para a ex-funcionária da Segurança Social de Coimbra, de 50 anos, que burlou o Estado em mais de 630 mil euros ao longo de cerca de cinco anos. Dinheiro que, alegou a magistrada do MP, devia ter sido usado para ajudar «quem passa fome» foi afinal utilizado «para comprar roupas, comer em restaurantes e passar férias». Já a advogada da ex-funcionária – que, entre lágrimas, confessou todos ao factos de que estava acusada – pediu «uma oportunidade» para a sua cliente, sublinhando que esta está a trabalhar numa fábrica e tem dois filhos (um já a trabalhar e outra ainda a estudar) a seu cuidado.