Arquitecta e com um gabinete na cidade de Aveiro, a presidente do Núcleo de Arquitectos de Aveiro, Carolina Freitas, lamentou ao Diário de Aveiro que “a arquitectura e o papel do arquitecto continue a ser desvalorizado na sociedade e na vida pública portuguesa” e, com a chegada da COVID-19, o Estado de Emergência e, depois, o de Calamidade, não veio ajudar nada.
Segundo avançou, houve “certamente muitos projectos que foram colocados em fila de espera, porque as prioridades mudaram” e, por outro lado, é inegável que “a expectativa em torno da retoma gera uma ansiedade e desconfiança, que podem vir a ser prejudiciais ao sector”. Mas a sua postura é de optimismo e acredita numa retoma paulatina, mas segura, ao rumo certo, e até receia que a arquitectura sofra mais noutras zonas do país, onde se revela “mais frágil”, do que em Aveiro.