Dois meses depois de terem sido encerrados devido à pandemia da covid-19, os museus municipais de Viseu reabriram as suas portas com sete dias de programação, marcada por inaugurações, lançamentos, apresentações e iniciativas digitais, oficinas, visitas guiadas e roteiros, com o objectivo de assinalar o ‘Dia Internacional dos Museus’, e segundo a autarquia, a adesão foi “muito positiva”.
Em comunicado, o Município de Viseu explica que foram 277 os visitantes que “aceitaram as experiências propostas, retomando a participação nesta programação cultural”, dos quais mais de metade visitou a Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea, que tem patente uma nova exposição temporária, da autoria de Pedro Cabrita Reis, na casa principal da Quinta, intitulada ‘I dreamt your house was a line’.
Num balanço da primeira semana de portas abertas, a autarquia destaca ainda os mais de 500 “visitantes digitais” que aderiram às acções desenvolvidas nos sites e nas redes sociais dos sete núcleos museológicos, com destaque para o Museu Almeida Moreira e a apresentação do catálogo da exposição ‘Beira Ilustre’, de Rosário Pinheiro, com 115 participantes.
De acordo com o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, “foi um regresso feliz e bem-sucedido”. “Superou mesmo as expectativas iniciais. Prova que a população se sente segura nestas casas e reconheceu o esforço que realizámos na protecção dos visitantes”, sublinhou.
No passado dia 18, o pólo virtual do Museu de História da Cidade de Viseu, disponível em www.mhcviseu.pt e na app Viseu 5.0, registou um ano de existência. “Ao cabo dos primeiros 12 meses, este pólo – um dos mais evoluídos e completos dos museus municipais digitais do país, em termos tecnológicos e de conteúdos – registou mais de 8.500 visitas”, adianta no mesmo comunicado o vereador da Cultura da Câmara de Viseu, Jorge Sobrado, revelando que “no período da pandemia, o número de visitas médio mais que duplicou”.
Das iniciativas realizadas na semana passada, a autarquia destaca a constituição da Imagoteca do Museu de História da Cidade, que pretende ser um novo centro de recursos dedicado à recolha, arquivo, preservação, digitalização, estudo e divulgação de documentos de imagem representativos da história da cidade e do concelho, os ‘storymaps’ do Pólo Arqueológico de Viseu, que organizam um conjunto de informações sobre pessoas, objectos e sítios arqueológicos e contam histórias sobre o património arqueológico da cidade e região, e os lançamentos dos catálogos digitais das exposições ‘Aspectos do Nosso Trajar’ e ‘Ícones da História de Viseu: o despertar do Museu’.
