O Mosteiro da Batalha reabre portas ao público na próxima segunda-feira com obrigatoriedade de uso de máscaras pelos visitantes, mas “sem alterações muito significativas” de segurança impostas pela pandemia da Covid-19, disse o director do monumento.
Segundo Joaquim Ruivo, o facto de o monumento Património da Humanidade da UNESCO ter sempre permitido aos turistas um percurso “muito linear e não cruzado” apresenta-se agora “em seu benefício”, pelo que as limitações ao circuito habitual de visita “não serão muito significativas”.
O director realçou à agência Lusa que os espaços utilizados pelos visitantes são, sobretudo, “abertos e amplos”, como na igreja, nos claustros e nas Capelas Imperfeitas. “Isso favorece a medida de distanciamento entre visitantes”. As principais alterações vão surgir nos espaços mais exíguos, como a Capela do Fundador, “onde só poderão permanecer 13 visitantes ao mesmo tempo”, ou a Sala do Capítulo.
“Chegavam a estar mais de cem visitantes a presenciar o render da guarda de honra ao túmulo do Soldado Desconhecido” - que só voltará acontecer a partir de 1 de Junho - “e, agora, só poderão permanecer 15 pessoas”. Nas Capelas Imperfeitas, a lotação estará limitada a 30 visitantes, na loja a quatro e o Museu da Liga dos Combatentes a 11.