Diário de Aveiro: O Orçamento da Câmara Municipal de Espinho para o próximo ano é de 32,1 milhões de euros. Como o define?
Pinto Moreira: É um orçamento que vem na linha da nossa esfera de actuação, primando pela exigência e pelo rigor. Fizemos um caminho de redução de dívida e eliminámos o défice crónico, que andava nos 4,5 milhões de euros por ano. E não vamos abdicar desse trajecto.
O PS de Espinho diz que o Orçamento padece de uma previsão de receitas de “arrecadação duvidosa” e que será “um exercício de risco”. Quer comentar?
Críticas recorrentes da oposição. Os nossos orçamentos têm sido equilibrados e sensatos – as execuções ao longo dos anos demonstram-no, assim como as nossas contas. Iniciámos os mandatos [em 2009] com uma dívida – devidamente auditada – de quase 50 milhões de euros e vamos terminar 2015 com uma dívida de 32/33 milhões de euros.
É um documento condicionado pelo atraso na apresentação do Orçamento-geral do Estado (OGE)?
É evidente que o Orçamento, que já obteve parecer favorável da DGAL, porque aderimos ao programa de apoio à economia local, dada a situação política e a inexistência, ainda, de um OGE, poderá sofrer alguns ajustes na sua execução, o que nesta altura merece a nossa preocupação.
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