Diário de Aveiro: Como está a autarquia vaguense em termos financeiros?
Silvério Regalado: A saúde financeira do nosso município é conhecida; desde o ano 2010, a Câmara tem vindo a apostar numa redução significativa da sua dívida que, nesse ano, atingia os cerca de 20 milhões de euros. Temos vindo a reduzir essa dívida à média de um milhão de euros por ano. Em 2019, por força de todos os investimentos que a Câmara fez, foi um ano de estagnação dessa redução. Neste momento, a dívida do município de Vagos ronda os 12 milhões de euros. Conseguimos reduzi-la significativamente, que era, aliás, um dos desideratos e uma das apostas fundamentais, quer do mandato anterior, quer deste. O ano de 2020 também será de um forte investimento e, portanto, acreditamos que este ritmo de redução abrandará, mas também não teremos aumentos significativos, até porque, de acordo com a Lei das Finanças Locais, isso não é possível. Queremos continuar a apostar na redução da dívida, porque entendemos que esse é um caminho fundamental para que o município possa estar melhor preparado para os desafios futuros, nomeadamente agora que já está a ser preparado o próximo quadro comunitário de apoios. A questão da saúde financeira da autarquia é fundamental, porque é sempre necessário que haja uma componente municipal nos investimentos.