Depois da estreia na ficção, em 2017, com “Nenhuma verdade se escreve no singular”, e depois ainda de “A vida oculta das coisas”, no ano passado, Cláudia Cruz Santos está de regresso aos livros – a autora aveirense traz-nos agora “O extraordinário caso da mosquinha morta”, que define como um romance policial. Nesta fase – desde 23 de Abril, Dia Mundial do Livro – a obra está apenas disponível em formato digital a partir dos endereços electrónicos da Gigões & Anantes, a livraria de Aveiro para a qual reverterão integralmente os direitos de uma futura edição impressa.
A sua terceira obra de ficção – já tinha, antes disso, várias obras jurídicas publicadas – é centrada em Catarina Efigénia, uma professora de português num liceu e que tem, desde o ano lectivo anterior, duas alunas novas, gémeas, “bastante problemáticas, cada uma à sua maneira”. Parte da narrativa desenrola-se numa escola, mas passa-se também fora dos seus portões. “Como tantas vezes sucede, os incidentes das vidas privadas acabam por ter reflexos naquilo que sucede nos espaços mais públicos”, diz a autora ao Diário de Aveiro.