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Covid-19: Acesso a praias disponível para prática de desportos náuticos na segunda-feira


foto: LFC/Arquivo Sexta, 01 de Maio de 2020

O acesso às praias e ao mar vai passar a ser possível já a partir de segunda-feira para a prática de desportos náuticos, segundo o plano aprovado ontem pelo Governo. Segundo o primeiro-ministro, António Costa, que apresentou o plano de desconfinamento em conferência de imprensa, em Lisboa, "haverá alguns acessos às praias que passam a ser possíveis" já a partir da próxima segunda-feira (4 de Maio), "designadamente para a prática de actividades desportivas náuticas".

O Conselho de Ministros aprovou ontem o plano de transição de Portugal do estado de emergência, que cessa no sábado, para o estado de calamidade. De acordo com António Costa, nesta reunião o Governo identificou "um conjunto de actividades" relacionadas com as praias em que julga "ser possível eliminar restrições ao longo de três períodos", a partir de 4 de Maio, 18 de Maio ou 1 de Junho. No entanto, explicou, ontem apenas ficou definido o "acesso ao mar ou planos de água para a prática de desportos náuticos". "Estamos a avaliar com os municípios e as capitanias a melhor forma de regular o acesso às praias", avançou.

Segundo a lista de medidas divulgadas pelo executivo, a partir de segunda-feira há a “possibilidade de prática de desportos individuais ao ar livre”.

Em 22 de Abril, a coordenadora do Programa Bandeira Azul avançou à Lusa que as praias nacionais vão ter lotação máxima de banhistas e que terá de haver “distanciamento social” durante a próxima época balnear, devido à pandemia da Covid-19. Segundo Catarina Gonçalves, está a ser elaborado um “manual de procedimentos sobre o acesso às praias” de Portugal, um trabalho que está a ser desenvolvido por várias organizações, entre as quais a Marinha portuguesa, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) e a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Em 18 de Abril, a Federação Portuguesa dos Concessionários de Praia mostrou-se preocupada por não haver qualquer previsão sobre a abertura da época balnear, numa altura em que os empresários já estavam sem receitas há quase dois meses. No entanto, após o anúncio da Bandeira Azul, a federação afirmou que os concessionários estão "preparados" para cumprir as regras de saúde e que os estabelecimentos “têm de começar a abrir”.

Na mesma ocasião, a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores alertou para a falta de cerca de 1.500 a 2.000 nadadores-salvadores para a próxima época balnear porque os cursos deste ano foram suspensos com a declaração do estado de emergência.


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