Em plena pandemia, com milhares de pessoas em “lay off”, ou mesmo no desemprego, o Banco Alimentar Contra a Fome é daquelas instituições que devia manter a sua actividade mais musculada do que nunca, mas não é bem assim!
Lúcio Carlos é o novo presidente do Banco Contra a Fome de Aveiro e atestou ao Diário de Aveiro que a situação que a instituição vive não é nada fácil. Segundo avançou, no início do ano, o Banco de Aveiro tinha parcerias com 204 instituições no distrito, apoiando, então, cerca de 32.000 pessoas. “Hoje, o número de pessoas apoiadas cresce diariamente e de forma exponencial”, disse, acrescentando que desde o fim do mês de Março, até à passada terça-feira, “o número de solicitações que chegaram à Rede de Emergência Alimentar (criada pela Federação dos Bancos Alimentares com o apoio da generalidade dos Bancos Alimentares, para fazer face a esta emergência), só no distrito de Aveiro situou-se nos 595 pedidos”, o que corresponde a cerca de 2.000 pessoas que estão comprovadamente a passar por carências alimentares.