Os operadores marítimo-turísticos dos canais urbanos da Ria de Aveiro dizem que o ano está perdido devido à pandemia da COVID-19 e que não vão conseguir gerar dinheiro para pagar à Câmara Municipal a licença para trabalhar. “Este ano está perdido. Não vamos ganhar para os custos”, disse à Lusa Virgílio Porto, presidente da associação Laguna de Aveiro, que reúne vários operadores marítimo-turísticos.
Os passeios de barco moliceiro são uma das principais atracções turísticas da cidade, estimando-se que, em 2019, tenham gerado um volume de negócios de oito milhões de euros. As 27 embarcações que transportam milhares de pessoas todos os anos estão encostadas nos cais há mais de um mês e os prejuízos dos operadores, que trabalham esmagadoramente com público estrangeiro, são elevados.