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Município realiza testes a funcionários de IPSS


Segunda, 20 de Abril de 2020

O Município de Viseu anunciou ontem que inicia hoje, em articulação com o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, uma operação “em larga escala” de testes à covid-19 junto das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do concelho, “bem como naquelas que prestam apoio à área da deficiência”. A autarquia assumirá a comparticipação dos testes, “para que os custos não sejam imputados às instituições”.
O Centro Humanitário Vale do Dão da Cruz Vermelha Portuguesa disponibilizará enfermeiros para a recolha das amostras, no âmbito de uma parceria estabelecida com a autarquia.
Em carta enviada aos responsáveis de todas as IPSS e instituições de apoio à deficiência de Viseu, o presidente da Câmara, António Almeida Henriques, deu conta de como o processo será operacionalizado.
“Estivemos disponíveis desde sempre para operacionalizar a realização de testes de covid-19 a todos os colaboradores das IPSS do concelho de Viseu, entendendo que esta resposta deve ter como pressuposto operacional uma política estruturada de turnos de 15 dias em cada uma das instituições, de modo a diminuir o risco de contágio e propagação pela covid-19. Nesta lógica de ‘casulo’, os testes serão feitos antes da entrada de cada turno”, explica o autarca na missiva. “Os testes serão efectuados nas instituições, por dois enfermeiros da Cruz Vermelha Portuguesa, que se farão acompanhar dos Bombeiros Sapadores de Viseu”, acrescenta.
No mesmo comunicado, o município esclarece que as colheitas serão feitas dois dias antes do início de cada turno, com compromisso de isolamento na habitação antes de iniciarem o período de trabalho. Caso o teste dê positivo, a pessoa em causa será orientada por profissionais de saúde, não entrando, assim, ao serviço na instituição. O procedimento aplica-se tanto a lares de terceira idade como a instituições de apoio à pessoa portadora de deficiência.
Igual procedimento poderá ser aplicado às instituições que prestam apoio domiciliário e que tenham, no mínimo, turnos de sete dias. Nesses casos, o município assume a realização dos testes com a periodicidade de 15 dias, nas mesmas circunstâncias, diminuindo assim o risco de contágio caso algum dos colaboradores venha a ficar infectado.
“É determinante procurar garantir as correctas e seguras condições de trabalho dos colaboradores destas instituições, para assim melhor protegermos os seus utentes”, sublinha António Almeida Henriques.

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