Ricardo Busano
Os municípios que compõem a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-
-RC), de acordo com os números ontem divulgados pela Direcção Geral de Saúde (DGS) no relatório da situação epidemiológica em Portugal, ultrapassaram a barreira do meio milhar de infectados com o novo coronavírus.
Neste momento, e com dados relativos até as 24 horas de terça-feira, existem 505 casos confirmados no território da CIM-RC, com os concelhos de Coimbra (302), Condeixa-a-
-Nova (45) e Cantanhede (34) a serem os principais motores do aumento da curva de crescimento, acompanhados, agora, pelo município de Tábua, onde o aparecimento de novos casos está em constante aceleração – 20 actualmente.
Na maioria dos restantes concelhos, segundo o mesmo relatório, não existem grandes oscilações, com Mealhada (14), Penacova (10), Miranda do Corvo (9) e Oliveira do Hospital (7) a apresentarem mais um caso confirmado de Covid-19 em relação aos últimos dados. Figueira da Foz (14), Montemor-o-Velho (14), Soure (13), Lousã (8), Góis (8), Arganil (4) e Vila Nova de Poiares (3) não sofreram alterações, mantendo, desta forma, o número de doentes com o novo coronavírus.
Pampilhosa da Serra, Penela, Mira e Mortágua continuam a não constar da listagem da DGS que apresenta apenas os dados a partir dos três casos confirmados.
Num âmbito mais alargado, e considerando todo o território da região Centro, o número de casos confirmados subiu para 2.629 – mais 80 que o derradeiro relatório de situação epidemiológica – registando-se, igualmente, uma subida do número de óbitos, agora nos 136.
A nível nacional, a curva de contágios mantém-se estável, desenhando um planalto, embora com ligeiras oscilações. A dos óbitos mais horizontal, mas sem derrapar e agora com mais recuperados e descida de internados e em cuidados intensivos. No relatório de ontem pode ver-se que o total de casos confirmados situa-se nos 18.091, os casos recuperados nos 383 e os óbitos nos 599, sendo a região Norte a que regista o maior número de mortos (339), seguida da região Centro (136), da região de Lisboa e Vale do Tejo (111), do Algarve com nove óbitos e dos Açores com quatro.
