A Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar Tondela-Viseu procedeu, ao longo do seu primeiro ano de actividade ao internamento de duas centenas de doentes nas suas habitações.
Em comunicado, os responsáveis da unidade referem que “o grau de aceitação e de satisfação por parte dos doentes e seus cuidadores tem sido muito positivo, tendo sido atingidos indicadores que reforçam diariamente a excelência do trabalho realizado e a sua importância no contexto actual e futuro da saúde em Portugal”.
No mesmo documento, é sublinhando que a hospitalização domiciliária, enquanto modelo de prestação de cuidados no domicílio ao doente com critérios para internamento hospitalar, “afigura-se como uma alternativa ao internamento convencional, proporcionando assistência contínua e coordenada aos cidadãos que, requerendo admissão hospitalar para internamento, cumpram um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitem a sua hospitalização no domicílio, sob a responsabilidade dos profissionais de saúde que constituam uma Unidade de Hospitalização Domiciliária, com a concordância do cidadão e da família/cuidador”.
“Genericamente, a hospitalização domiciliária servirá como uma alternativa ao internamento convencional, mas com assistência contínua, que permite reduzir complicações inerentes aos internamentos nos hospitais, além de permitir uma melhor gestão das vagas hospitalares para o tratamento dos doentes agudos no Serviço Nacional de Saúde”, adiantam, acrescentando que, no âmbito da pandemia, a Unidade de Hospitalização Domiciliária “reforçou a sua capacidade de internamento e mantém a sua actividade, internando doentes não-covid-9, libertando camas hospitalares”.
