Na Suíça há 12 anos, Mauro e Andreia, que têm três filhos, é lá que pretendem continuar a fazer a sua vida. A situação profissional é boa, os filhos estão bem adaptados ao sistema de ensino e voltar a Portugal, «só em férias» ou, mais tarde «para gozar a nossa reforma», como confessa Mauro que conta que ele e a mulher decidiram emigrar em 2008, em plena crise económica que «se repercutiu no desafogo económico da família, quando a prestação da casa a aumentou significativamente. Apesar de «não passarmos dificuldades», cedo perceberam que para ter uma vida com algum desafogo teriam de trabalhar «em duplo», como uma grande parte dos seus colegas enfermeiros.