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Comerciantes desafiados para as vendas online


Terça, 07 de Abril de 2020

A Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) lançou o desafio a cerca de 100 empresários do comércio local para desenvolverem uma linha da própria loja com vendas online, de forma a escoar os artigos que encomendaram para a próxima época.
«Não temos clientes de Coimbra, nem tão pouco turistas nas nossas ruas. Sendo assim, teremos de ir ter com eles», referiu Assunção Ataíde, presidente da APBC, acrescentando que este passo para a aposta no online «é uma necessidade». «Quer queiramos quer não, é o futuro. E a proposta que fazemos é criar uma pequena Amazon que começou por coisas muito simples e agora é o que é», explicou.
Os comerciantes vão poder contar com o apoio da empresa The Loop Company, que se disponibilizou para orientar na preparação de uma «solução robusta», sendo que tem soluções de comércio electrónico que respondem às necessidades de cada um dos empresários, precisando apenas de algumas adaptações, para as quais também dispõe do “know-how” necessário.
A Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra já conta com um dos seus membros a aderir às vendas online - “Coisas e Sabores” - com chocolates, biscoitos, queijos, chás, cabazes da Páscoa e louças de Bordalo Pinheiro, e as entregas são gratuitas. Tânia Rego e Jean Gonçalves, proprietários da loja que acabou por fechar portas, referiram que este já era um objectivo que acabou por ser cumprido. «Quando a nossa loja fechou nós pensámos que tínhamos de dar continuidade às vendas e, durante duas semanas, estivemos a criar um site de raiz para vendermos os nossos produtos. Algo que já tínhamos em mente há cerca de um ano», sublinharam os proprietários, acrescentando que «as pessoas não se podem esquecer do comércio local».
A presidente da APBC, Assunção Ataíde, realçou a importância do «comerciante manter a relação com o cliente que vai à loja e com o cliente que não pode ir à loja». «Esta situação faz-nos ser proactivos e criativos. O caminho faz-se caminhando e temos que pensar que temos de avançar», concluiu Assunção Ataíde.


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