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CIM-RC mantém número de casos no seu território


Segunda, 06 de Abril de 2020

Está praticamente tudo igual no território da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) no que respeita a número de infectados com o novo coronavírus.
 De acordo com o relatório da Situação Epidemiológica em Portugal, há 333 casos positivos em 12 concelhos da CIM-RC, sendo que a Mealhada foi o único que registou mais um caso em relação ao que foi divulgado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) no passado sábado.
De acordo com o mesmo relatório, havia ontem 1.442 os casos positivos de Covid-19 no Centro (mais 70 infectados) e 72 mortes (mais seis), continuando a confirmar-se que é a terceira região do país no que respeita ao número de casos positivos (atrás do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo) e a segunda em número de mortes, só ultrapassada pela região Norte, que contava ontem com 6.530 casos positivos e 158 óbitos, de um total de 295 associadas à Covid-19, ontem confirmadas em Portugal (mais 29 do que no sábado).
Quanto ao número de infectados, confirmavam-se ontem 11.278 infectados (mais 754), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela DGS, que confirmava 4.962 pessoas a aguardar resultado das análises. O documento indicava também 75 doentes já recuperados. A DGS regista ainda 23.209 contactos em vigilância pelas autoridades (mais 351 do que no sábado).

1.332 profissionais de saúde infectados
Durante a conferência de imprensa para apresentação dos dados, a ministra da Saúde confirmava que há 1332 profissionais de saúde infectados com Covid-19, 231 dos quais são médicos, 339 enfermeiros, e 762 de outras áreas que trabalham dentro dos hospitais, e avançava que está a ser feito um trabalho «mais pormenorizado» para se perceber as fragilidades do sistema.
A ministra explicou que a informação disponível não desagrega os profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e de todo o sistema, sublinhando que, no início do surto, existiram «muitos casos confirmados» em entidades profissionais que não trabalham no SNS.
Marta Temido avançou também que o Ministério da Saúde está, neste momento, a trabalhar para «discriminar mais pormenorizadamente» informação relacionada com a saúde no trabalho e identificar «eventuais fragilidades» na protecção de determinados grupos profissionais.


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