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Coimbra Business School tem 488 turmas com 100% de aulas à distância


Quinta, 02 de Abril de 2020

O presidente da Coimbra Business School (CBS) garante que «muito do ensino não presencial que a crise da Covid-19 trouxe veio para ficar». «Ninguém fica incólume a uma experiência intensa de digitalização, ela torna-se estrutural», sublinha Pedro Costa, citado em nota enviada à imprensa, no qual é referido que «os estudantes de todos os cursos conferentes de grau (licenciaturas e mestrados) estão a ter a totalidade das aulas nas plataformas digitais».
«Criámos soluções rápidas para um problema imediato», continuou o responsável adiantando que a prioridade agora é desenhar a fase seguinte, precisamente para aproveitar algumas das sinergias criadas com esta experiência que, desde o dia 10 de Março, faz com que 100% das 488 turmas da CBS (3.000 alunos e 291 docentes) estejam a funcionar no modelo de ensino à distância.
«Nesta fase de emergência devido à Covid-19 apostámos tudo em providenciar, de uma forma rápida, fiável e eficiente, um modelo não presencial de leccionação dos nossos cursos e de avaliação de conhecimentos», afirma Pedro Costa, presidente da CBS, confirmando que «não são ainda, naturalmente, unidades curriculares desenhadas de raiz para o ensino à distância», mas que tal terá de acontecer «se as limitações para aulas presenciais continuarem no próximo ano lectivo».
«Está a ser uma forma rápida – e de muito boa qualidade – de prosseguir sem interrupções nem adiamentos a formação e a avaliação dos nossos estudantes», informa o presidente da CBS, confirmando que as soluções que estão em vigor são «necessariamente temporárias, ainda que não se saiba por quanto tempo, para fazer face a um problema imediato».
Pedro Costa diz que têm havido «ajustes e melhoramentos permanentes», mas que o importante «é que, neste momento, os alunos estão a ter aulas previstas, com os conteúdos previstos, nos prazos previstos». Entretanto, a CBS já está «totalmente focada no desenho das aulas no próximo ano lectivo, prevendo a hipóteses de estas continuarem a ser dadas à distância – seja por períodos curtos, ou durante boa parte do ano lectivo», é referido na nota.
«Estamos a começar já a trabalhar nisso por duas razões», adianta Pedro Costa. «A primeira razão, é que construir unidades curriculares de ensino não-presencial de grande qualidade envolve todo um ecossistema de suporte, que leva tempo a identificar e a construir, pelo que não há tempo a perder».
Depois, muitas coisas que estão a ser feitas «nesta fase de emergência irão permanecer: ninguém fica incólume a uma experiência intensa de digitalização. Ela tornou-se estrutural».


Universidade apoia AAC com 240 mil euros

A Universidade de Coimbra (UC) vai apoiar a Associação Académica de Coimbra (AAC) com 240 mil euros, como forma de ajudar a instituição que «está em dificuldades financeiras e tem várias actividades em risco de não se realizarem», é confirmado em comunicado. Cumpre-se, assim, o contrato-programa de apoio à AAC, assinado esta semana e que, «este ano, em função do impacto económico da pandemia de Covid-19, se assume como um apoio directo ao funcionamento» da AAC, confirma a UC.

O documento, assinado por Amílcar Falcão, reitor da UC, e Daniel Azenha, presidente da Direcção-Geral da AAC, prevê a entrega imediata de cerca de 200 mil euros à AAC, sendo os restantes 40 mil disponibilizada no 2.º semestre deste ano.
 «Numa altura tão difícil para toda a sociedade portuguesa, não podemos deixar cair organizações históricas do nosso país. Uma dessas estruturas é precisamente a AAC, que desempenha desde sempre um papel de tremenda relevância na afirmação dos valores da Academia de Coimbra, sendo um dos rostos mais visíveis da continuada e reputada actividade em diversas vertentes, como são claros exemplos a cultura, o desporto e a intervenção cívica», afirma o reitor, citado em comunicado. «A AAC pode contar com o apoio da UC neste momento especialmente difícil que atravessamos», remata. «A AAC tem um grande desafio financeiro pela frente. O contrato-programa será um apoio essencial para a estabilidade da nossa casa», diz Daniel Azenha, adiantando que o apoio «permitirá manter as obrigações e cumprir a responsabilidade social» da AAC , que «continuará a trabalhar diariamente para todos os nossos estudantes», declara.


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