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Centro Hospitalar de Leiria diz que donativos são a melhor forma de ajudar


texto: N.H. / foto. Arquivo Terça, 31 de Março de 2020

Face a algumas dúvidas que se instalaram e manifestaram, nomeadamente nas redes sociais, sobre a entrega de donativos a título particular e empresarial ao Centro Hospitalar de Leiria (CHL), a instituição esclareceu ao nosso jornal que “aceitará com toda a humildade e muito agradecido e sensibilizado toda a ajuda que possa vir”. “Até porque, há que ter em conta que qualquer quantidade de equipamento, seja ela qual for, não será nunca suficiente em casos de picos de afluência de infectados, nem em Leiria nem em parte nenhuma do mundo, como aliás tem sido bem patente em vários países ricos”, frisa o presidente do Conselho de Administração (CA) do CHL, em resposta ao Diário de Leiria.
Licínio Carvalho frisa que a instituição aceita “todo o tipo de ajuda”, contudo sublinha que “o mais eficaz é que essas ajudas sejam canalizadas através de donativos para a conta” aberta pelo CHL (informações através do email [email protected]), de modo a unidade hospitalar poder “encomendar e adquirir, à medida que for estando disponível, o material mais necessário e mais adequado em cada momento, pois as necessidades podem mudar com o evoluir da situação”, no âmbito da pandemia de Covid-19.
“Quanto ao material e equipamento em desenvolvimento, deve haver articulação com o CHL (contacto já fornecido) e a DGS”, adianta o responsável.
“Por outro lado, importa frisar que não há relevantes faltas de material no CHL, simplesmente estamos, nós como qualquer outro hospital, no País e no estrangeiro, a racionalizar os consumos, à espera dos picos de afluência, que ainda não se verificaram”, adianta Licínio Carvalho.
O presidente do CA adianta que “as carências de material existem de forma muita acentuada, mas no mercado, isto é, não há material no mercado para adquirir, seja a que preço for. Esse é o principal problema com que nos defrontamos, em Leiria e em todo o País, por isso já apelámos à comunidade científica e empresarial da região para se concentrar na criação ou aumento da capacidade de concepção e produção de produtos e equipamentos de protecção individual e outros, que não estão disponíveis no mercado. Temos uma comunidade científica de muita qualidade, tal como um tecido empresarial dinâmico e tecnologicamente muito avançado, temos que aproveitar essa capacidade para suprir as carências do mercado”, remata Licínio Carvalho. 


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