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CIM Viseu Dão Lafões quer posição firme relativa à quarentena de emigrantes


Segunda, 30 de Março de 2020

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões pediu às autoridades de saúde que esclareçam urgentemente a sua posição sobre a quarentena profilática dos emigrantes e de cidadãos que chegam à região oriundos de outros pontos do país.
"O conselho intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões reitera a urgência de que estas autoridades de saúde façam chegar a sua posição sobre esta matéria, para que tal seja avaliado em sede de coordenação interministerial", refere a organização, em comunicado.
O apelo da CIM surgiu na sequência de uma reunião que serviu para fazer um ponto de situação sobre a evolução da situação epidemiológica da infecção do novo coronavírus na região. "Cada dia que passa pode ser um dia irrecuperável para travar a progresso desta pandemia", alerta.
A CIM Viseu Dão Lafões lembra que já tinha pedido que fossem tomadas medidas relativas à chegada de emigrantes e de cidadãos que vivem noutras zonas do país, de forma a evitar o contágio do novo coronavírus, mas, até ao momento, "continua sem receber qualquer informação sobre esta pretensão".
O pedido de esclarecimento tem também em conta "a actual posição da directora-geral da Saúde, que declara que cabe às entidades locais e regionais de saúde, em função da avaliação da situação da evolução da pandemia covid-19 nos seus territórios, a cada momento, sinalizar e solicitar essa pretensão, para que, do ponto de vista nacional, sejam articuladas soluções nacionais com iguais critérios de aplicação", concluiu a entidade.
Também a CIM das Beiras e Serra da Estrela considerou "urgente" a clarificação das medidas a aplicar aos emigrantes e aos cidadãos que chegam à região oriundos do estrangeiro e de outros pontos do país.

CIM cria reserva estratégica
A CIM Viseu Dão Lafões vai proceder à aquisição conjunta de equipamentos de protecção individual, máscaras, luvas, viseiras, fatos integrais, e de soluções de desinfecção, para mãos, superfícies e exteriores, destinados a provisionar as entidades da região que têm estado na linha da frente da reação ao vírus. Vai ser constituída uma reserva estratégica intermunicipal, que servirá, caso se agravem as condições de evolução da infecção, para reforçar e compensar as reservas disponíveis no território.
Esta iniciativa de contratação, à escala da região, garantirá a aquisição de quantidades consideráveis de equipamentos, num curto prazo de tempo, garantindo, “a todos aqueles que trabalham de noite e de dia para proteger e salvar vidas”, a utilização do equipamento de protecção adequado. 

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