A Associação SOS Arganil está a angariar material para apoio aos profissionais de saúde e hospitais, devido às dificuldades que estes atravessam no combate à pandemia. Neste momento as carências expressam-se sobretudo no material de protecção individual que não pode ser reutilizável: máscaras FFP2 OU N95 ou máscaras cirúrgicas; viseiras/óculos (exemplo: óculos para snorkeling/mergulho); batas impermeáveis (podem ser fatos de pintura); álcool; luvas (se possível de “gola alta” e não têm que ser estéreis); toucas com protecção de pescoço; botas de protecção de cano alto em plástico e desinfectante. A esta lista «urgente» junta-se também material para os doentes, como ventiladores, câmaras expansoras, monitores, câmaras expansoras para crianças (há pelo menos três tamanhos) e oxímetros (monitores de saturação periférica de oxigénio e frequência cardíaca). Este material foi solicitado pelos profissionais que estão ao serviço do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), do Hospital Pediátrico e do Instituto Português de Oncologia (IPO), sendo este distribuído depois nestas instituições.
Leonor Pimenta, vice-presidente da SOS Arganil, acrescenta que a associação está «diariamente» em permanente diálogo com os profissionais através de um grupo criado na rede social Whatsapp para perceber quais são as necessidades. A SOS Arganil, que iniciou esta acção de solidariedade no domingo e aceita doações de empresas e diferentes instituições, bem como de pessoas que queiram dar o material, também lançou uma campanha para a produção de viseiras de protecção, construídas através de impressoras 3D, em que apenas uma viseira demora cerca de cinco a seis horas a ser feita.
«Tem que ser a sociedade civil a mexer-se porque quando é o estado há muita burocracia. Quando é a sociedade as pessoas trabalham com outra abertura», referiu Leonor Pimenta. «Queremos estar a ajudar da forma que nos é possível, como nos é possível e se pudermos fazer a sociedade mexer, vamos fazê-lo», sublinhou.
Para já a SOS Arganil conta com a colaboração para produção de viseiras das empresas “Cultura Mat3rial”, “Soluções Electrónicas”, “Mário Santos” e também com a ajuda de alguns alunos da Universidade de Aveiro que estão a produzir a título particular. As entidades e/ou empresas que se queiram juntar a esta rede solidária, poderão fazê-lo através de 965 423 782, 919 981 819 ou [email protected]. |
