Rui Miguel Almeida é um escritor aveirense, de 40 anos, que desde muito cedo descobriu a paixão pelas palavras. Enquanto menino, devorava livros com o mesmo apetite com que outras crianças comiam gelados. E tomou-lhe gosto de tal forma que, com cerca de 18 anos começou a sentir a necessidade de, também ele escrever. De contar histórias. De vestir a pele de outras pessoas, contando as suas histórias. E tal como acontece com muitos autores anónimos, os livros foram-se acumulando… na gaveta. Mas houve um dia em que as páginas ganharam vida própria e começaram a sair da gaveta. Agora, depois de em 2015 ter lançado “O diário do meu suicídio”, o autor aveirense acaba de apresentar a sua segunda obra, intitulada “Desencanto em Dó menor”, que deu o mote para esta conversa.
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