São várias as petições a decorrer que exigem, entre outros, a imposição de uma quarentena nacional, como forma de combater a pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Destas, destaca-se a petição “COVID-19: Quarentena Nacional” – que pode ser assinada em https: //peticaopublica.com/pview.aspx?pi=quarentena-nacional - e que defende a imposição de uma quarentena nacional, durante 15 dias, “como medida preventiva ao contágio exponencial, como já vimos a acontecer em países vizinhos”.
A petição, dirigida ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pretende igualmente o “encerramento imediato de todos os estabelecimentos comerciais e públicos durante esse mesmo período”. Recordando o caso italiano, os autores da petição pretendem que “que todas as viagens além fronteiras, durante este período de quarentena, sejam canceladas”.
“O governo deve colocar a saúde e a segurança de todos, acima de tudo e tomar medidas rigorosas para evitar a propagação do Covid-19”, alertam os peticionários.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adoptado medidas excepcionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
Petição: ““Perante a situação actual do SARS-CoV-2 (coronavírus) que provoca a doença COVID-19, vimos por este meio solicitar a imposição de uma Quarentena Nacional, durante 15 dias, como medida PREVENTIVA ao contágio exponencial como já vimos a acontecer em países vizinhos.
Solicitamos também o encerramento imediato de todos os estabelecimentos comerciais e públicos durante esse mesmo período, nomeadamente ESCOLAS, CENTROS COMERCIAIS, EVENTOS, DISCOTECAS, ENTRE OUTROS.
Solicitamos, por fim, que todas as viagens além fronteiras durante este período de quarentena sejam canceladas.
Itália, que já está num estado mais avançado de contágio, viu-se obrigada a tomar esta medida após os grandes impactos populacionais. Propõe-se que a quarentena avance antes de ser estritamente necessário.
O governo deve colocar a saúde e a segurança de todos, acima de tudo e tomar medidas rigorosas para evitar a propagação do Covid-19.
Portugal tem uma infra-estrutura de saúde frágil e o surto tem de ser abrandado.”
