O Movimento Marcha Lenta do IC2 espera uma forte adesão ao protesto que agendou para a manhã de amanhã, no troço desta via que atravessa os concelhos de Alcobaça (Leiria), Rio Maior (Santarém) e Azambuja (Lisboa).
José Belo, porta-voz do movimento, disse ontem à Lusa que se espera que a marcha lenta agendada para sexta-feira seja “quatro a cinco vezes maior” do que a realizada em Julho último, porque as pessoas “estão fartas” e determinadas a, se for preciso, avançar com protestos “todos os meses”.
“São 20 quilómetros de uma autêntica armadilha”, disse, salientando a perigosidade de circular neste troço do Itinerário Complementar (IC) 2, patente na média de oito mortes por ano, nos acidentes que se registam todas as semanas e nas ocorrências diárias de danos provocados em viaturas pelo mau estado da estrada.