«Gosto muito de Portugal mas também gosto muito do Kuweit. Aqui tenho um país que me recebeu muito bem, que me trata bem, que reconhece o meu valor como professora, que me paga bem, que me dá um estilo de vida melhor do que o que tinha em Portugal e que conquistou o meu coração de tal maneira que me sinto triste quando estou fora daqui. O Kuweit tem algo de especial que nos agarra como um íman. Já não dá para viver sem ele». É assim que Paula Domingues, 44 anos e educadora de infância, responde quando lhe perguntamos se pensa regressar a Portugal, país de onde partiu a 11 de Outubro de 2014 sem sequer ter a certeza se o emprego prometido era uma realidade.