A comunidade ligada ao Instituto Educativo de Lordemão (IEL) - pais, professores, alunos, ex-alunos, funcionários, dirigentes – respondeu em força à convocação de reunião magna para analisar os efeitos do despacho normativo 1H/2016, limitador dos contratos de associação no ensino particular e cooperativo. E foi com entusiasmo e aclamação que as centenas de presentes ouviram Paulo Santos, director do IEL, garantir que na próxima semana o contrato, como é obrigatório, será publicitado. «No próximo ano estaremos a funcionar com os alunos que temos mais os do 5.º ano que nos procurarem», assumiu o fundador de um instituto que, em Coimbra, já leva 20 anos de contrato de associação.
Ao agradecer a manifestação de apoio da comunidade escolar, Paulo Santos garantiu que o IEL está «ao lado das famílias» e que, também na próxima semana, dará entrada no tribunal uma providência cautelar para travar o despacho da secretária de Estado da Educação Alexandra Leitão. «Se há um contrato, dois outorgantes, têm de se fazer cumprir as obrigações», defendeu, desejando que as 88 escolas do ensino particular e cooperativo do país optem por igual caminho judicial. «Não temos receio», assumiu, vendo no despacho uma decisão precipitada. Ou ideológica.
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