Francisco Rodrigues dos Santos saiu de Aveiro, após o 28.º congresso, como o novo presidente do CDS e como habitualmente nestes momentos de consagração não faltaram as juras de união após uma aguerrida disputa à liderança. Mas há brechas no partido já visíveis – desde logo em Aveiro, distrito onde o congresso teve lugar.
O líder distrital, Jorge Pato, revelou ontem ao Diário de Aveiro que apresentou a sua demissão no domingo, último dia do encontro centrista. O mandato de várias estruturas concelhias e distritais caducou em Novembro passado mas o partido entendeu prolongar o seu prazo de vigência até depois do congresso, mas não prejudicar todo o processo relativo à eleição do novo líder nacional. A comissão distrital de Aveiro era uma das que se encontravam nessa situação. Findo o congresso, que ditou a derrota de João Almeida, o candidato apoiado por Jorge Pato, o dirigente distrital apressou-se a dar entrada ao seu pedido de demissão. “O meu papel acabou e chegou a hora de marcar eleições”, disse ao Diário de Aveiro. Ao fim de seis anos à cabeça do CDS/Aveiro, volta à condição de militante de base – a sua recandidatura está fora de questão, afiançou.
