A “Nascente”, Cooperativa de Acção Cultural de Espinho, vai activar uma iniciativa para um público jovem, que prevê dinâmicas de criação colectiva através de uma grande diversidade de linguagens artísticas e diferentes formatos. Terá a ambição de ser um espaço onde “tudo” pode ser feito “por todos”.
António Santos, presidente da colectividade, tem a expectativa de que seja possível começar a fazer nascer este “novo festival” já a partir de Fevereiro. Antecipa um projecto que será “itinerante no espaço e no tempo”, permanecendo no território espinhense “ao longo de um ciclo”.
Conhecida pela organização do “Cinanima”, a instituição aprovou um orçamento de cerca de 300.000 euros para o corrente ano, que visa dar sustentabilidade a um “ambicioso e exigente” plano de actividades, que prevê “o reforço da acção dos sectores mais directamente responsáveis pela dinâmica cultural”.
Anunciou que está a trabalhar para o que chama de “um refrescar de ideias e práticas” do Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho, visando apresentar, em Novembro, “um festival renovado”.
O líder da Nascente disse ao Diário de Aveiro que “há algumas ideias que estão a ser trabalhadas”, não podendo adiantar muito mais. Apenas salientou que o cinema de animação “é uma área muito específica”, havendo a vontade de “reafirmar” a qualidade dos profissionais e criadores que têm feito o sucesso do certame.
