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Beira-Mar não foi a tempo de evitar “assalto” albicastrense


Jorge Maia Valente (texto)/Paulo Ramos (foto) Segunda, 13 de Janeiro de 2020

A primeira derrota do Beira-Mar a jogar em casa aconteceu ontem, diante do Benfica e Castelo Branco (1-2), que cometeu a proeza de colocar um ponto final no ciclo sem derrotas que os “auri-negros” apresentavam no “Municipal” de Aveiro desde Fevereiro de 2018. O mérito dos albicastrenses não deve ser relativizado, mas o demérito do Beira-Mar também não, em particular pelo que (não) fez na primeira parte. Prevendo a coexistência com um adversário fechado e apostado no contra-ataque, o Beira-Mar pareceu surgir com a intenção de alargar a linha ofensiva, com os laterais por fora e os extremos por dentro, juntando-se ao ponta-de-lança (ontem foi Cissé) para colocar quatro homens na área albicastrense.

Estava desenhada a tentativa de “assaltar o castelo” mas os efeitos práticos foram quase nulos. Dieguinho e Adson foram dos poucos com “chama” para acelerar movimentações, insuficientes para criar lances de perigo ou finalizações para além de um remate ao lado de Dieguinho, e outro por cima de Arcanjo. Desde a recepção ao Lourosa, para o “Distrital” de Aveiro, na época 2017/18, que o Beira-Mar não perdia em casa em jogos dos respectivos campeonatos. Pelo caminho há outra derrota com o São Martinho, mas a contar para a Taça de Portugal. O registo imaculado, que nem o Marítimo da I Liga conseguiu contrariar, foi quebrado ontem pelo Benfica e Castelo Branco, quase dois anos depois, que “imitou” o Lourosa, último a ganhar (0-1) no “Municipal” de Aveiro, a 25 de Fevereiro.

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