Luís de Matos encara a missão de liderar a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura com o entusiasmo de quem sabe que é o “agora ou nunca” para uma cidade com “relevância intermitente”. Acredita na vitória, mas avisa: “Se perdermos, só enfio a carapuça que é minha”
É há quase dois anos líder do Grupo de Trabalho da candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura. Como encarou o desafio?
O convite foi uma surpresa. Não era cargo, título ou função que estivesse à espera de me ver ser confiada. Aceitei com imensa humildade, pela tarefa hercúlea, por ser uma coisa muito importante, mas também com um entusiasmo inacreditável, porque senti que podia fazer a diferença. O entusiasmo foi ainda maior após reunir um conjunto de pessoas que admiro, com créditos firmados e que, tal como eu, não tinham necessidade de se meterem nesta trabalheira. Todos têm vidas cheias, são muito bons nas suas áreas, têm nome a defender, mas têm este entusiasmo, que é também o meu, de que “é agora ou nunca”.