Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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Adriano Callé Lucas

“Temos de fixar para o país o desígnio da ambição e da modernidade”


Quinta, 26 de Dezembro de 2019

Diário de Aveiro: Vai a meio deste seu segundo mandato à frente da Câmara da Feira. Fazer um balanço remeterá para a contínua aposta na potenciação do desenvolvimento económico do concelho. É assim?

Emídio Sousa: Exactamente. Desde que iniciei funções em 2013 os meus grandes objectivos são o desenvolvimento e­co­nómico e o emprego. E os resultados estão aí: o concelho está praticamente em situação de pleno emprego, com muita mão-de-obra a vir para Santa Maria da Feira das regiões vizinhas mais populosas, em concreto de Gaia e do Porto. Estamos até numa fase de atrair investimentos que pretendem mão-de-obra qualificada. Ainda recentemente dei nota da vinda da multinacional VGP Parks e, neste momento, estão garantidos mais três investimentos internacionais de valor acrescentado. Que ainda não posso divulgar, por vontade dessas empresas.

 

De que áreas de actividade são essas empresas?

Alta moda, farmácia/saúde e electrónica. Estamos a trabalhar activamente e as probabilidades de concretizar esses investimentos são superiores a 90 por cento. Santa Maria da Feira vive um período de crescimento significativo. A construção está no máximo, a procura de habitação é muito for­te… É um modelo de desenvolvimento que defenderia para qualquer país do mundo. Não assenta na esmola ou no subsídio, nem na pobreza, antes é assente na ambição, no objectivo, na qualificação, no trabalho, no desafio.

 

Quando reúne com investidores internacionais, eles não mostram receio da bu­ro­cracia e de outros aspectos que, no nosso país, são apontados como entraves ao crescimento empresarial?

Na Câmara, procuro ultrapassar precisamente esses constrangimentos. O nosso país é um labirinto de legislação, a burocracia é brutal! Procuro agilizar ao máximo os procedimentos e julgo que uma das coisas que tem levado a que sejamos escolhidos por estes investidores é que eles falam com o presidente da Câmara. Aqui, somos parceiros na ajuda à desburocratização, na consulta a entidades externas, em algum parecer externo que for necessário… Somos pró-activos e eles sentem imediatamente esse conforto, quase essa parceria. O exemplo maior é os suíços da Multicuirs, que estão no Lusopark: num ano, ajudámos a encontrar o terreno e um construtor, a recrutar pessoas, ajudámos em todos os aspectos que eles nos pediram, para que pudessem montar o negócio. Para um investidor internacional isto é fantástico!

 

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