Foi embrenhado numa suposta teia amorosa e dramática que um empresário de Cantanhede foi burlado em cerca de 200 mil euros. O caso está agora a ser julgado no Tribunal de Coimbra onde Ana, de 45 anos, responde pela prática dos crimes de burla qualificada, falsidade informática, usurpação de funções e falsificação de documento. Perante o colectivo de juízes, optou pelo silêncio enquanto o lesado, de 44 anos, admitiu que ela «lhe dava sempre a volta» e que se fez passar pela «pessoa mais azarada do mundo».