O homem que, em Março do ano passado, ateou um incêndio na freguesia de Pinheiro da Bemposta, em Oliveira de Azeméis, foi ontem condenado a uma pena de prisão de quatro anos, suspensa na sua execução.
Durante o julgamento, o operário fabril, de 32 anos, confessou a autoria do crime, explicando ao colectivo de juízes do Tribunal de Santa Maria da Feira que, na altura, andava com problemas financeiros, pessoais e no trabalho. No entanto, garantiu que não pretendia que as chamas – que acabariam por consumir nove hectares de floresta - alastrassem.
“Disse que não pretendia que o incêndio tivesse aquela dimensão, mas o tribunal não acreditou. ‘Meteu os pés pelas mãos’ quando deu a entender que o que fez foi uma tentativa de suicídio, mas quem se quer matar não ateia fogos em matos. Não apresentou uma explicação convincente”, disse o juiz-presidente, João Grilo, durante a leitura do acórdão.
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