Foi um sonho de 16, 5 hectares, uma área num planalto rural, na Ermida, em Ílhavo, com vista para o Rio Bôco, mas que em poucos anos se transformou num pesadelo, com vários problemas. Imagine-se num sítio para morar com muitas árvores, fora do centro urbano, mas próximo do centro de Ílhavo, e com vias de acesso fáceis, junto à via de cintura poente da cidade, com um plano de construção de 196 moradias, Health Club com piscina coberta, dois campos de ténis, um campo polidesportivo, uma zona comercial e um restaurante. O que no início da década se julgava que poderia ser um bom sítio para construir, fazer negócios, ter uma segunda habitação, como se perspectivava, revelou-se uma fonte de insolvências, dívidas, frustrações e um local perigoso de frequentar. Entrar naquela urbanização que não chegou a ser, é um risco, porque há buracos profundos nas estradas e nos passeios que não estão sinalizados e já provocaram acidentes, porque faltam as tampas dos sistemas subterrâneos, de telecomunicações, de distribuição de água e saneamento, furtadas para venda no mercado negro dos metais. Outros buracos foram tapados com placas de madeira, mas parte já se encontram apodrecidas. A responsabilidade será dos promotores daquela urbanização, mas são empresas que se encontram em processo de insolvência.
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