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“Turismo carece de monitorização urgente do seu impacto”


Rui Cunha Domingo, 17 de Novembro de 2019

Arquitecta Alice Tavares fala da relação entre cultura, património e turismo e de quais os riscos e ameaças que cidades como Aveiro enfrentam.

 

 

A Universidade de Aveiro (UA) recebeu esta semana o 1.º Seminário Ibérico Cultura, Património e Turismo, que juntou especialistas portugueses e espanhóis. O Diário de Aveiro falou sobre estes temas com Alice Tavares, arquitecta, docente da UA e presidente da entidade organizadora, a Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Protecção do Património (APRUPP)

 

Diário de Aveiro: O seminário debateu cultura, património e turismo. Qual a ligação entre estas três áreas?

Alice Tavares: As três áreas funcionam como âncoras entre si. Se procurarmos atingir um turismo de qualidade e duradouro teremos de apostar no património e na sustentabilidade cultural. O reconhecimento do que é distintivo de cada região, os recursos que pode e deve mobilizar e sobretudo a qualificação dos intervenientes, quer no património quer na cultura, aos mais diferentes níveis, será fundamental para o entendimento de um funcionamento em rede entre cidades e lugares, de forma planeada e coordenada, com capacidade de fortalecer dinâmicas de turismo interno ou turismo internacional. A cultura e o património são áreas transversais aos desafios societais e com grande capacidade de mobilização de recursos e de pessoas, não se restringindo a questões de identidade e não se reduzindo a entretenimento.

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