Diário de Aveiro: A Câmara de Ílhavo libertou-se dos compromissos do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) em Junho de 2018. Está a autarquia, desde essa altura, mais liberta para o investimento no concelho, tendo em conta o empréstimo bancário que realizou para a liquidação do PAEL?Fernando Caçoilo: Houve dois factores que pesaram na opção que fizemos de liquidar o valor do empréstimo ao abrigo do PAEL. O primeiro foi termos encontrado, no mercado bancário, melhores condições de empréstimo – juros – pelo mesmo período de vigência, diminuindo, desse modo, o serviço da dívida. O segundo foi, precisamente, libertarmos a Câmara das restrições legais a que o PAEL obrigava – que sempre respeitámos – para podermos assumir os compromissos estabelecidos no nosso programa eleitoral, definidos como fundamentais para a melhoria da qualidade de vida dos munícipes. Foi, não só a continuidade de uma gestão financeira da autarquia assente no rigor e na sustentabilidade, mas uma opção política que nos permita continuar a trabalhar para o desenvolvimento integrado do futuro do município de Ílhavo, em estreita cooperação e colaboração com os cidadãos, as associações e instituições, as Juntas de Freguesia, as entidades e as empresas e comércio de concelho.
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