O Ministério Público (MP) pediu ontem, em alegações finais, prisão efectiva para dois de sete arguidos acusados de lenocínio simples e auxílio à emigração ilegal. O caso em conclusão no Tribunal de Coimbra refere-se ao antigo bar Paradaise, que funcionava em Casal Novo, Quiaios, Figueira da Foz, e foi encerrado em 2015 pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Para a procuradora do MP ficou demonstrado «sem dúvida alguma» que dois dos arguidos mandavam, eram donos, davam ordens, sabiam as práticas das mulheres, impunham regras. O bar funcionou pelo menos entre 2012 e 2015 com alterne, num rés-do-chão de 400 metros quadrados, tendo cerca de 10 quartos no primeiro andar. Em algumas ocasiões chegaram a estar 15 mulheres em alterne, na sua maioria de nacionalidade brasileira. A utilização de quartos, para prostituição, tinha custos determinados.
Leia a notícia completa na edição em papel.