Maria da Luz Vitorino, 56 anos, Porto de Mós. Amélia Almeida, 73 anos, Seia. Maria Adriana Lameira, 56 anos, Campo de Besteiros. O que têm comum estas mulheres é o cancro da mama que estão a enfrentar. Com força, com a convicção que a doença está, e vai ser, ultrapassada. Mesmo quando ela aparece e teima em regressar. Ontem, no átrio do IPO, receberam alguns mimos em troca de sensibilização, numa acção que pretendeu alertar para a importância do autoexame como forma de detecção precoce do cancro da mama.
Qualquer uma das três mulheres sabe o que é o auto-exame e foram elas próprias que detectaram as alterações na mama. «Fui eu que notei. Tive a certeza que era cancro da mama porque já tinha casos na família», recordou Adriana Lameira, confessando que encarou «com naturalidade» a situação que se viria a confirmar ser cancro da mama. Maria da Luz Vitorino também descobriu «o caroço» e de imediato procurou ajuda médica. «Tinha ido ao ginecologista no mês anterior, até podia já cá ter o caroço, mas não estava detectável», recordou.