Um total de 164 elementos, 11 das quais mulheres, iniciaram esta semana o curso de ingresso na carreira de guardas florestais, a primeira formação ministrada pela GNR, indicou hoje a corporação.
Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana refere que o 1.º Curso de Formação de Guardas Florestais destinado a 164 novos elementos visa o reforço do dispositivo do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR que conta, neste momento, com 281 Guardas Florestais ao serviço.
Este concurso, que foi aberto em Fevereiro desde ano, destinava-se à contratação de 200 guardas-florestais, mas começaram o curso 164 numa carreira que não admitia qualquer novo elemento desde 2006.
A GNR explica que o Governo autorizou a Guarda a proceder ao recrutamento externo de efectivos para reforço das equipas de guardas florestais tendo em conta que a protecção da floresta é “um objectivo estratégico para o país, e enquadrado na opção política que define como acção de carácter prioritário o reforço e estruturação dos processos de prevenção, vigilância e de apoio ao combate aos fogos florestais”.
Segundo a corporação, os guardas florestais exercem funções em matérias que por lei lhes atribui a qualidade de órgãos de polícia criminal, desenvolvendo missões que concorrem para a prossecução do serviço da GNR, em prol da protecção do ambiente, da conservação da natureza e biodiversidade, da riqueza cinegética, piscícola e florestal.
Os guardas florestais foram transferidos para a GNR em 2006 sendo integrados no quadro de pessoal civil da Guarda Nacional Republicana para o reforço da capacidade de vigilância e fiscalização em Portugal.
O 1.º Curso de Formação de Guardas Florestais começou na segunda-feira na Escola da Guarda e tem um total de 836 horas, 286 das quais em contexto de trabalho, e abrange matérias relacionadas com a silvicultura, caça e pesca, armamento e tiro e investigação de causa de incêndios.