O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior adiantou ontem, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), que a uniformização do ensino superior pode representar «uma perda» para o país, colocando em causa o papel que as instituições de ensino politécnico têm desempenhado «na capacidade de induzir desenvolvimento regional de forma única», assente numa metodologia com uma vertente mais prática do que a desenvolvida no ensino universitário.
«Se pusermos tudo igual, aquilo que é uma matriz mais ligada à realidade vai ficar em risco», realçou João Sobrinho Teixeira, a propósito de uma possível alteração, que termine com a dicotomia entre ensino politécnico e ensino universitário, defendido por vários presidentes de instituições de ensino politécnico.