Jorge Pato, líder distrital do CDS, reconhece que os centristas alcançaram em Aveiro “um resultado muito abaixo do desejável” nas últimas eleições legislativas mas, apesar de vários apelos nesse sentido, não irá renunciar à chefia do partido. Num depoimento acerca da situação local e nacional do CDS, o dirigente é especialmente duro com os críticos internos, acusados de “minarem permanentemente o trabalho de estruturas eleitas com mandatos em curso”.
Perante a “situação difícil do CDS”, o presidente da comissão distrital abriu um “período de reflexão pessoal” sobre o seu futuro no partido. Agora, porém, e face à “contínua insistência” na sua demissão por parte de militantes locais, com Fernando Almeida, de Ovar, à cabeça, Jorge Pato entendeu ter chegado a hora de quebrar o silêncio e de se pronunciar sobre os resultados eleitorais e a situação política distrital.
