As alegadas promessas do presidente Donald Trump a um líder estrangeiro estão a provocar um novo confronto político entre Administração e o Congresso norte-americano, em Washington.
As supostas promessas – não especificadas - de Donald Trump foram expostas por um denunciante que se referiu a “conversas particulares” do Presidente dos Estados Unidos a um “líder estrangeiro”.
A Casa Branca está a ser acusada no Congresso de “bloquear” as informações do denunciante, um alegado membro dos serviços de informações, e que constam de um relatório que indica que Trump fez uma série de promessas durante uma conversa telefónica com um líder político estrangeiro.
Perante a Comissão sobre Serviços de Informações, que decorre à porta fechada, um congressista disse que a queixa que está a ser analisada tem como base “uma série de acontecimentos”.
O presidente da Comissão disse, entretanto, que não pode confirmar as notícias foram publicadas sobre o assunto e que dão conta do alegado contacto telefónico de Trump.
O democrata Adam Schiff, do Estado da Califórnia, disse na sessão que decorreu quinta-feira que o Diretor interino da agência de informações - ouvido em comissão - está a “tentar esconder” informações, situação que considerou inédita "do ponto de vista legal".
Schiff acrescentou que acredita nas queixas do denunciante que indicam o “envolvimento do presidente ou de pessoas próximas” de Donald Trump.
Segundo a Associated Press, Michael Atkinson, dos Serviços de Informações, foi chamado a prestar declarações em sede de Comissão, mas não respondeu às questões essenciais sobre a queixa do denunciante.
Na noite de quinta-feira, através da rede social Twitter, o presidente dos Estados Unidos escreveu que “nunca disse nada inapropriado” durante conversas mantidas ao telefone com líderes estrangeiros.
A mensagem do Presidente norte-americano foi divulgada na sequência de uma notícia do jornal Washington Post sobre “as promessas” de Trump a um dirigente político estrangeiro, que não foi identificado.