A Direcção do Agrupamento de Escolas de Arouca renunciou em bloco às suas funções de chefia, confirmou ontem a câmara, sem adiantar razões para o pedido de afastamento, que surge após o arquivamento de uma investigação criminal.Em causa está a Direção liderada por Adília Cruz, que, contactada pela Lusa, não esteve disponível para explicar a sua decisão. Com base numa carta aberta assinada por outra docente, a renúncia antes do fim do mandato terá sido, contudo, em protesto contra as críticas dirigidas à directora após o alegado abuso sexual de uma aluna menor da Escola Secundária de Arouca, por um colega, em Abril de 2019.Na carta aberta dirigida a Adília Cruz, a professora Rosa Sousa, que também lecciona na Secundária local, sede do agrupamento, afirma que “nunca existiu assédio, agressão ou violação sexual de qualquer aluno na escola. Há brincadeiras de miúdos que são penalizadas, sem, contudo, se revestirem desta gravidade! Mas as mentiras repetiram-se vezes sem conta para ver se te destruíam, com propósitos mesquinhos de quem faz da maledicência uma forma de vida”.
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