Quando Alves Barbosa foi o primeiro a dar a volta aos 250 metros da pista, em 11 de setembro de 2009, abriu-se um novo capítulo na História do ciclismo em Portugal. “A inauguração do Velódromo Nacional foi a oportunidade de o ciclismo português assumir uma verdadeira cultura global de alto rendimento, alinhada com as melhores práticas internacionais. Esta infraestrutura veio permitir desenvolver a vertente de pista, mas também o trabalho de qualidade, científico, nas restantes vertentes do ciclismo, contribuindo para mostrar novos talentos nacionais ao mundo e para a conquista de resultados de relevo”, lembra o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.
A verdade é que, desde a inauguração do Velódromo Nacional, que também é o Centro de Alto Rendimento ao serviço desta modalidade, o ciclismo português conquistou 37 medalhas em grandes competições internacionais – Campeonatos do Mundo, Campeonatos da Europa e Jogos Europeus -, nas vertentes de pista, estrada, BTT e paraciclismo. Este foi o período mais profícuo da História do ciclismo português ao nível dos resultados de alto rendimento desportivo, nas categorias de juniores, sub-23 e elite. Ao longo de dez anos, o Velódromo Nacional assistiu ao surgimento de novos campeões e ao trabalho de base para o desenvolvimento de talentos, num desempenho meritório de toda a equipa técnica nacional, alicerçado no apoio da Câmara Municipal de Anadia, Instituto Português do Desporto e Juventude, Fundação do Desporto, Comité Olímpico de Portugal e Comité Paralímpico de Portugal.