Música gótica e alternativa, convívio, "ambiente incrível" e "atmosfera única". Estes foram alguns dos factores que, entre quinta-feira e sábado, atraíram milhares de festivaleiros a Leiria e, pela primeira vez, à Batalha.A cidade do Lis voltou a 'vestir-se' de preto para acolher a 10.ª edição do festival Extramuralhas e, de Norte a Sul do País, passando pelo estrangeiro, foram muitos os que não quiseram perder a oportunidade de participar naquele que é já um marco no distrito e em Portugal, e que trouxe nomes sonantes da música gótica à região. A “música” e o “convívio” foram precisamente os motivos que levaram Rosa Cruz, de 41 anos e natural de Almada, à cidade do Lis, pelo segundo ano consecutivo. “Durante o festival vive-se um ambiente incrível em Leiria. Ao longo de três dias, 24 sobre 24 horas, temos a possibilidade de ver góticos pela cidade, o que é extraordinário”, afirma ao Diário de Leiria.A Leiria chegou acompanhada de três amigas, entre as quais Sandra Colaço, festivaleira natural de Lisboa, que, em 2017, teve a oportunidade de participar no então Entremuralhas. “Existem muitas diferenças entre estar no Castelo de Leiria e no centro da cidade. No Castelo existe um ambiente natural e uma atmosfera única, que atraem bastante os amantes de música gótica”, explica Sandra Colaço. Ainda assim, a festivaleira, de 47 anos, confessa que, em plena cidade do Lis, “o contacto com as pessoas é maior”.“Se até 2017 estávamos ‘isolados’ e ‘protegidos’ no Castelo, agora temos a oportunidade de conhecer mais pessoas. Presentemente, o Extramuralhas tem esta particularidade de permitir um ‘confronto’ entre realidades diferentes”, sublinha Sandra Colaço, apontando como exemplo a presença de gerações mais velhas no evento de música gótica.
