A “experiência” começou em 2017 em Vila Nova de Mil Fontes, onde era «mais difícil», dada a característica da pedra (mais redonda). Agora, de férias na praia do Cabedelo, na freguesia de S. Pedro com a família, António José continua com este “passatempo” e o que já vai faltando, é mesmo a “matéria-prima”.
Residente na Lousã, António José, um motorista de camiões de transporte internacional, diz não gostar «de estar deitado ao sol», na praia. Por isso, vai-se entretendo, entre uns banhos de mar, que adora, e umas construções em pedra, junto ao paredão, paredes meias com o Parque de Campismo. «É um “bichinho” que pegou, que me alivia o stress da minha profissão. Aqui, consigo “desligar” totalmente», explica ao nosso Jornal, sublinhando que «o mais difícil, é procurar o centro de gravidade». E faz tudo sem qualquer marcação. «Não pode é haver nenhum ponto de vibração e depois, é tudo uma questão de apoio. Quanto mais peso e sólida for a base, melhor», adianta, satisfeito, porque as suas construções tem resistido às tardes de ventania.