É com a cara coberta de pó, as unhas sujas com terra e algumas dores nas costas que os jovens, grande parte deles, voluntários, que estão envolvidos nas escavações arqueológicas de São Julião, na freguesia da Branca, em Albergaria-a-Velha, têm chegado ao final do dia nas últimas semanas. Este trabalho de persistência cujo resultado está, cada vez, mais visível, com vestígios da estrutura de delimitação de um povoado com 3.000 anos e de uma mamoa (monumento funerário megalítico) a descoberto.Estas ruínas arqueológicas foram descobertas em 1992, as escavações foram retomadas em 2014 e, desde então, são realizadas todos os anos, por esta altura. Este ano, o projecto adquiriu, contudo, mais consistência, estando a ser estudada a possibilidade de valorizar aquele local, transformando-o num pequeno parque natural e patrimonial, no âmbito do projecto ValJul - Conservação e Valorização do Sítio Proto-Histórico de São Julião.
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