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Reportagem: Futuro da segunda e terceira gerações de emigrantes não passa por Portugal


Helena Amaro / foto: DR / Legenda: Família de Isabelle Freire, emigrantes em França Segunda, 19 de Agosto de 2019
Foram à procura de melhores condições de vida, e por lá se estabeleceram. Ganharam raízes, tiveram filhos, os filhos tiveram filhos, e mais de uma década ou duas de vida no estrangeiro, há quem anseie voltar de vez para Portugal, para as suas raízes, mas também há quem prefira vir apenas passar férias.É o caso de Isabelle Freire. Filha de pais emigrantes, o pai natural de Benfica (Lisboa), a mãe de Colmeias (Leiria), Isabelle Freire já nasceu em Fran­ça e hoje, com 45 anos e três filhos, duas raparigas, com oito e 14 anos, e um rapaz, de 16 anos, regressa a Portugal apenas para passar férias, não fazendo parte dos seus planos fixar-se algum dia em território português.Foi precisamente com a ida­de de Isabelle Freire que os seus pais regressaram a Portugal, depois de mais de duas décadas a viver e trabalhar em França. O motivo? Proporcionar uma educação em Portugal à segunda filha do casal.Na altura, Isabelle Freire acabaria por ficar em França com o seu irmão gémeo. Tinha 21 anos. Conheceu depois José Freire. Também o marido, de 45 anos, é filho de emigrantes. Nasceu em França, onde passou a sua infância, fez os estudos, e agora trabalha.Em família, vêm a Portugal uma vez por ano passar férias. Mas, se os pais regressaram a Portugal, esta não é intenção de Isabelle Freire e, aparentemente, também não será a vontade dos seus filhos. “Sentimo-nos mais franceses que portugueses. Gostamos de vir a Portugal, mas para passar férias”, conta ao nosso jornal.
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