É uma referência na freguesia do Espinhal e abre, agora, as portas a todos quantos a quiserem conhecer. Falamos na Casa da Família Oliveira Guimarães, um solar rural com 300 anos, que convida a uma visita. Mas não se trata simplesmente de olhar e ver. O objectivo é que os visitantes possam sentir e viver essa experiência, que pode incluir, por exemplo, manusear um livro do século XVI, dos muitos que existem na biblioteca.Um conceito diferente, reconhece Paula Guimarães, neta da humorista e conselheiro Luís Oliveira Guimarães e herdeira deste vasto património, que, antes de se «meter nesta aventura» visitou muitas casas-museu, em Portugal e no estrangeiro. O que viu não a satisfez. «Há sempre cordões e não se pode mexer, só espreitar», confessa. «Quisemos romper com essa lógica», assume a dona da casa, em nome de uma «vista vivida». «Fizemos uma experiência com as crianças, que puderam mexer em tudo e correu bem», conta Paula Guimarães, que encara este como o paradigma certo para partilhar uma cultura e um património da família.
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