Falta público ao Festival das Artes, onde tantos artistas “adoram” actuar

A directora do Festival das Artes, Cristina Castel-Branco, faz um último apelo para que o público compareça hoje naquele que é o último dos muitos espectáculos que têm vindo a ser promovidos pelo festival desde 19 de Julho. Só assim, com o anfiteatro Colina de Camões, da Quinta das Lágrimas, bem composto, se faz justiça à grandeza do concerto que vai juntar em palco cerca de 70 músicos da Orquestra Filarmónica Portuguesa. Assim também se daria outro ânimo à organização que, nesta 11.ª edição do Festival das Artes, lamenta a ausência de público num festival onde tantos artistas fazem questão de marcar presença.Com o encerramento de mais uma edição a acontecer hoje, Cristina Castel-Branco confessa-se «um bocadinho desencorajada» pela ausência de Coimbra nos espectáculos que têm vindo a ser promovidos. Na verdade, admite que só o concerto de Salvador Sobral que actuou com Alma Nuestra, encheu verdadeiramente o anfiteatro Colina de Camões. Nos restantes espectáculos o público esteve longe de encher o espaço com capacidade para 1.600 pessoas. «Estamos a fazer um esforço para fazer o festival, mas só se tivermos resposta das pessoas vale a pena este esforço», comenta a directora, frisando, contudo, que este é um evento que já alcançou notoriedade no panorama nacional e há já muitos artistas que «adoram vir aqui».